3 de abril de 2010

De novo.

Então, de novo ele chega.
Com aquele ar de quem sabe tudo e nunca vai me contar.
Profundamente irritante.
Sabe de todas as coisas pra me aborrecer, pra me ver com raiva, porque na cabeça dele, a raiva me cai bem.
Porque ele gosta de me ver desatar a falar sobre coisas aleatórias que nunca confundem a cabeça dele, mas com certeza deixam ele tonto.
Porque ele, ele sabe o que quer. Enquanto eu, eu espero pra ver o que eu quero.
Sarcátisco. Profundo. Desatado. Tudo menos complicado. Simples. Ele é bem simples.
Acha engraçado meu gosto por livros, concorda sobre as minhas bandas prediletas, discute comigo os meus filmes favoritos e me leva ao teatro pra rir ou chorar.
Me acha estranha. Alias, acha que os outros me acham estranha, mas aos olhos deles, eu sou espetacularmente normal.
Ri de quando eu digo que ele nunca vai me ver dançando ou qualquer ato que me leva a ter coordenação na frente de alguém.
Está em todos os lugares.
Ri da minha falta de paciência ou da extrema paciência.
Ri da preocupação com os cachorros.
Ri do quanto o "roxo" me cai bem.
Gosta do jeito que eu fico quando estou com meus amigos.
Enlouquece quando eu fico paranoica ou neutorica ou triste.
Faz as coisas por mim, sem me dar tempo de reclamar, negar ou dizer "não precisa".
Me escuta. Me esconde segredos. Me conta segredos. Me faz rir. Talvez já tenha me feito chorar.
Mas, a melhor parte, de todas as partes, é tua segurança.

Nenhum comentário: