30 de março de 2010

Remember Me - Lembranças


Até que eu não dava nada pelo filme. Mas... é. That's nice.

25 de março de 2010

One more Sad Song

Best Friend
Worst thing
She's been cheating
Friend deceives
She leaves
Last date
She cries
Whispers
Good Bye
She walks once more
Out that door
All the perfect words they seem so wrong
She's gone
You wish that you could learn to see
The door is closed
And you wish you could be
Alone with you
Alone with me
What can I do?
I can not breathe
My heart is torn
For all to see
Alone with you
Alone with me.




The All Americans Reject

22 de março de 2010

Tides of Time - Epica

You were always there to hold my hand
When times were hard to understand
But now the tides of time have turned
They keep changing

Seasons range, but you remained the same
A steady head, a sun to rain
You'll be the light that's shining bright
High above me

Autumn gold losing hold
We are leaves meant to fall
There is meaning to all that fades

Freezing winds were stayed by warming words
To touch your headling to the hurt
I'll treasure every lesson learned to the embers

Fire fails, blushes pale
We will, answer the call
There's a meaning to all our

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone

Frail is our beauty in the end
But all we count is sentiment

A memory stays to guise the way
and whisper

Don't lose sight, don't deny
We are leaves meant to fall,
there's a meaning to all our

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone
A symphony resounding in our minds
Guides us through what we knew
would come all a long

Sometimes I feel I don't have the words
Sometimes I feel I'm not being heard

And then I fear I'm feeling nothing more

Sometimes I feel I don't want this change
I think we all have to rearrange
And now I feel there's no one losing more

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone
A symphony resounding in our minds
Guides us through
as you hear me
as you do,
as you need me

Making true
What we knew would come all along

Fallen - Lauren Kate


E se a pessoa pelo qual você está destinada, nunca poderá ser sua?























Um dos melhores livros que eu já li, fato.

21 de março de 2010

You played Yourself to death in me.

Então, foi assim.
Eu cansei, chegou a hora de admitir, eu desisti.
Eu desisti de você. Eu cansei de você. Do seu jeito indiferente comigo, dos seus silencios vazios, indefinidos e como quem está com raiva. Da tua alegria hipocrita, de quem finge estar bem.
Eu cansei de gritar, de sangrar, de pedir e implorar pra estar com você.

Cara, eu fiz o que eu pude. Eu pedi desculpas pelo o que eu fiz, eu te disse que te queria na minha vida, de volta. Eu tentei, eu dei espaço, eu fui sincera. E você? Porque eu sei que tenho culpa, mas a culpa não é so minha. E hoje eu enterrei você. Eu vou cavar bem fundo e fingir que você nunca existiu. E se um dia quiser voltar, tarde demais. Eu cansei da sua infantilidade, da sua frieza e da sua hipocrisia ridicula. Sua paz ridicula de quem tem um inferno por dentro. E hoje, You played yourself to death in me.

-

Por que você me trata mal
Se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal?
Se eu só te faço o bem?

Todos somos filhos de Deus
Só não falamos a mesma língua.

http://www.youtube.com/watch?v=Tan8G8LB5wY

Eu não gosto de muita gente.

Pessoas são ridiculas.
Eu não gosto de muita gente, isso pra não dizer, eu não gosto de ninguém.
Por na verdade, eu não gosto mesmo de ninguém.
Pessoas são patéticas, são chatas, são falsas.
Pessoas são vazias, são hipócritas, indefinidas.
São cruéis, desrespeitosas e frias.
Que fique bem claro, veja bem...
Eu, eu não gosto de ninguém.

16 de março de 2010

Trecho de Brida

Apesar de ter apenas 21 anos, já havia se interessado por muitas coisas, e desistido com a mesma rapidez com que se apaixonava por elas. Não tinha medo das dificuldades – o que a assustava era a obrigação de ter que escolher um caminho.
Escolher um caminho significava abandonar outros. Tinha uma vida inteira para viver, e sempre pensava que talvez se arrependesse, no futuro, das coisas que queria fazer agora.
“Tenho medo de me comprometer”, pensou consigo mesma. Queria percorrer todos os caminhos possíveis, e ia acabar não percorrendo nenhum.
Nem mesmo na coisa mais importante de sua vida, o amor, havia conseguido ir até o fim; depois da primeira decepção, nunca mais entregou-se por completo. Temia o sofrimento, a perda, a inevitável separação. Claro, estas coisas estavam sempre presentes na estrada do amor – e a única maneira de evitá-las era renunciando a percorrer a estrada. Para não sofrer, era preciso também não amar.
Como se, para não enxergar as coisas ruins da vida, terminasse precisando furar os olhos.
“É muito complicado viver.”

(...)

Voltou para a cama e o sono veio rápido. Antes, porém, lembrou de mais uma história com seu pai. Era um domingo e estavam almoçando na casa da sua avó, com a família toda reunida. Ela já devia ter uns catorze anos, e estava reclamando que não conseguia fazer determinado trabalho para a escola, porque tudo que começava a fazer terminava dando completamente errado.
“Talvez estes erros estejam lhe ensinando algo”, disse seu pai. Mas Brida insistia que não; que ela havia entrado por um caminho errado, e agora não havia mais jeito.
O pai pegou-a pela mão e foram até a sala onde a avó costumava ver televisão. Ali havia um grande relógio de pé, antigo, que estava parado há muitos anos, por falta de peças.
Não existe nada de completamente errado no mundo, minha filha”, disse o seu pai, olhando o relógio.
“Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.”

Brida - Paulo Coelho


Não sou muito fan de Paulo Coelho. Mas eu gosto desse livro e especialmente desse trecho. Tirando a idade, na verdade a diferença de idade de 3 anos, eu sou exatamente do tipo da Brida no início. Quero ir por todos os caminhos possíveis, tenho uma grande paixão por tal coisa, sempre começo, e tirando por poucas coisas que terminei, as outras, a paixão esfria e eu as largo no meio do caminho. Não que eu me orgulho do que eu vou escrever, mas muitas vezes isso serviu também para pessoas. Serve também do trecho que ela fala do Amor.
Eu sei que eu sou assim e eu sei porque hoje em dia eu sou assim. Eu não posso por a culpa toda nele, porque eu acredito no 50/50%, então, 50% por eu ser assim hoje, seria tambem minha culpa.
Talvez eu tenha mesmo medo de me comprometer, de gostar, de lutar por algo. E eu sei porque eu tenho medo de lutar por algo. E eu não sei se eu consigo vencer esse medo. Porque até nas coisas mais simples, eu consigo me machucar.
Mas talvez, como disse o pai da Brida, os meus erros, o meu medo, os meus atos estejam me ensinando algo. Pelo menos para o futuro. Pra um futuro, quem sabe?
Eu não sei. Não consigo ver se aprendi algo até agora. Então, de novo, só resta esperar e ver no futuro, se esses erros me levaram a ser alguém melhor, possa ser melhor do que eu sou.

-

Dois meses sem você ontem. E eu ainda custo acreditar e a parar de chorar quando lembro que você não está mais aqui. Eu te amo meu vô.
E nos meus dias mais tristes, a chuva vem e me faz companhia, ela não me deixa sozinha nesses dias. Nunca deixou.


13 de março de 2010

3 vezes Amor



Eu acabei de ver Três vezes Amor. Um ato errado, mas eu queria ver esse filme há muito tempo.
No filme, o Will diz que manteve o livro da April por muito tempo guardado porque era a única coisa que restava dela.

As claves dele ainda estão aqui. E eu to arrazada. Porque é a única coisa que eu tenho dele. Fora as lembranças, eu não tenho mais nada. Só as claves. E o espaço vazio.

Roses


I don't even know you

You won't even know and I'm gone.

Was something I did wrong?

Roses, roses cold.

Roses, roses sold out.

Was something I did?

Is this what we bargained for?

Como uma faca.

Esses dias tem acontecido tanta coisa que não tenho me deixado pensar, mas hoje, sei lá, dia vazio, sem muita coisa pra fazer e então eu lembrei. Já não sei se vou entregar ou não a carta que escrevi. Não vejo diferença alguma que vá fazer eu entregar ou não. São só coisas idiotas escritas. Sei lá, não vejo o que vá resolver.

Pensei hoje, em quanto ironico foi, no meu ultimo aniversário, as duas pessoas que eu "perdi" em um único mês, juntas. As vezes eu olho pro meu quintal e é como se eu quase pudesse reviver aquele dia, não sei direito qual alegria eu senti, mas, pelo menos por alguns segundos eu consigo segurar a respiração e sentir.

Eu sinto a falta dele. Boa parte do tempo, pelo menos dessa semana, eu evitei pensar nele. E mesmo quando pensei, escondi de todos que sabem. Talvez tenha escondido até de mim. Sinto falta. Sinto falta do abraço, das cores ao redor dele, do sorriso, do toque, de andar de mãos dadas, de conversas sobre coisas random, sobre conversas que pareciam só esxistir nós dois.

As vezes concordo com ele. Nunca mais seremos os mesmo. A unica coisa que eu penso sobre isso, é que o mundo em que eu vivo, mesmo com a dança, mesmo com a faculdade, trabalho, amigos, filhotes, família, será menos colorida. Será algo opaco. E eu sempre vou sentir como se estivesse faltando uma cor, uma pessoa, uma parte. Dias curtos e noites longas. Acho que agora, não há nada a fazer. Nem esperar, nem consertar, nem sentir. Eu sei que eu vou ficar legal. Mas, sempre vai existir esse buraco, como uma cova dentro de mim e seu epitáfio, dizendo que você é insubstituível dentro de mim, dentro da minha vida e a coisa mais clichê, que eu sempre vou te amar e estar ao seu lado, acompanhado seus passos.

É sempre assim, é como se por segundos, algo se torna pulsante em mim. E nada passa fazer diferença, nem a dança, nem o que restou, nada. É tão injusto eu ter isso tudo e ainda assim me sentir como se precisasse ser colorida por alguém. Como se eu esperasse voltar. Por dias eu sinto que tudo estagnou, que é pior e mais longo sem você aqui. E eu, por mais que nunca admita a ninguém, admito a você, que eu preciso de você. Mas isso você parece não ouvir... então, você é como uma faca. Quando eu menos espero e quando eu acho que não há nada a dizer, nada a escrever, você me corta, você me dói, de uma maneira cruel, quando eu estou desprevinida. E mesmo assim, eu ainda quero você aqui.

10 de março de 2010

Tribal Fusion II - A volta da aula.


A dança Tribal Fusion é nada mais que a mistura de vários tipos de dança, exemplo a dança do ventre e a cigana. Há algumas variações tipo Tribal Goth Fusion, Tribal Rock Fusion, Tribal Gipsy e por ai vai. A Rhada se não me angano é especializada em Goth e é um tipo de dança do ventre gótica, e usa elementos do tipo heavy metal, gothic metal e por ai. Não é o que eu mais gosto. Eu gosto do Fusion tradicional, aquile que leva a dança cigana, do ventro, o break, steet dance e vários outros estilos. Tribal é isso. Ah sim, acho que leva algo indigena e algo tipo sei lá o que pós moderno.

Eu gosto e muito de tribal. Ele te permite ousar. Você usa a dramatização (muita boa pro grupo que eu andava sabe? eles deviam fazer aula disso em vez de se meter na vida dos outros), expressão corporal, você é mulher, filha, deusa, santa. E é por isso que eu adoro o tribal. Não sei da onde veio, quando veio e nem por quem veio. Só sei que descobri, é diferente e já comecei a fazer.

Eu vou levar uma hora pra ir para a academia e pegarei 2 onibus pra voltar pra casa. Mas eu não ligo, pela primeira em muito tempo, eu vou fazer algo que eu gosto e vai me fazer bem. Vai me fazer ver o que eu gosto, não gosto e poderei um dia gostar. Cara, vai doer. Vou me estressar, vou ouvir muito por fazer academia de dança tão longe de casa e mais, vou tirar as aulas da faculdade de quarta por isso. Mas não ligo. A Rhada, a professora, é uma fofa. E ela é do tipo que eu gosto, não importa o tempo que demore, você vai sair dançando. E mais, além de tudo, eu ainda vou fazer sozinha porque Daiana desistiu. Mas eu sei que vai valer E MUITO a pena.

Tribal Fusion sz'

Sim, meninas nerds/cheinhas sabem e vão saber dançar. Esperem pra ver. Agora dormir.

Obs: Legal ver que o blog saiu de alguns focos. Sinal que eu estou melhorando. Né?

Tribal Fusion


Quem sabe, dessa vez, encontre algo que goste? Algo que me sinta bem. Mesmo doente, to indo pra aula. Espero sim, encontrar algo pra me salvar. Espero sim, encontrar algo que me faça esquecer e fazer isso do jeito que eu mais gosto. Dançando.

8 de março de 2010

Alice.




Rainha de Copas, por Tim Burton sz'³
-

Concordo inteiramente com você - disse a Duquesa. - E a moral disso é: 'Seja o que você pareceria ser'. Ou se você preferir isso dito de uma maneira mais simples: 'Nunca se imagine como não sendo outra coisa do que aquilo que poderia parecer aos outros que aquilo que você foi ou poderia ter sido não fosse outra coisa do que o que você poderia ter sido parecia a eles ser outra coisa'.

- Acho que eu poderia entender isso melhor - disse Alice de maneira muito educada - se estivesse tudo escrito. Mas, desse jeito, eu não consigo entender o que você quer dizer.

-
"Meu Deus! Meu Deus! Como tudo é esquisito hoje. E ontem
era tudo exatamente como de costume! Será que fui eu que mudei à noite?
Deixe-me pensar: eu era a mesma quando eu levantei hoje de manhã? Eu
estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco
diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem é que
eu sou? Ah, essa é a grande charada
."


Alice no Pais das Maravilhas, Lewis Carroll sz'
Não sei o que eu quero. Quero algo totalmente diferente de tudo o que eu tenho. Quero algo que faça a pena respirar, algo que sirva de inspiração e me tire da monotonia. Algo que seja divertido, na sua medida perigoso, que me deixe nas nuvens, mas que eu sempre tenha ao menos um pé no chão.

Quero sentir a vida. Quero me sentir viva. Nada mais me anda bastando. Nem os dias com os amigos, nem os amores passageiros, nem as viagens, nem os dias de chuva. Os dias de sol são como as fotos, em preto e branco, perdendo cada dia o colorido. É como um arco iris após o temporal, vai perdendo a força a cada minuto que você o vê, e então de repente não está mais lá. Meus dias de sol tem sido assim, a cada minuto ela vai perdendoa sua cor, seu colorido, seu calor, e se torna invisivel aos olhos e ao coração.

Eu não sei o que eu quero. Eu não sei aonde ir. Só sinto falta de algo que faça mais colorido a minha vida. Que faça meu coração aquecer. Os meus dias são os dias de chuva, mas nem eles... mas nem eles tem tanto significado mais. O coração, depois de perder o sol de vista, se cansa de bater. Não haverá mais o que respirar. Nada mais a aquecer. As vezes, mesmo gostando de inverno e de chuva, precisamos de um dia de sol, pra aquecer o coração e lembrar como é bom viver.

7 de março de 2010

Efeito Placebo

Eu não sei explicar Placebo na minha vida.

Ao contrário de Los Hermanos, Placebo é quase como se eu conseguisse lavar minha alma. Gritar aquilo que está escondido em algum lugar, é como se tivesse um mostro e quando vemPlacebo, ele se solta e eu me liberto dele. É como se tudo aquilo que eu nunca consegui falar, tudo que eu escondo que eu penso, fluisse, de uma forma simples, sai sem eu precisar me esforçar, sem eu precisar ficar na frente de algo ou alguém e começar a falar, sai sem eu precisar estar com a pessoa, com a situação. Simplesmente é um peso que me solta.

Vamos explicar; Placebo é minha trilha de momentos. Los Hermanos seria a trilha das pessoas na minha vida e de situações na minha vida. Placebo é aquilo que solta a minha raiva. É fato. Se eu estiver com raiva, aquilo que vai fazer soltar, pelo menos chorar de raiva e melhorar o que eu sinto, é Placebo. Se eu estiver triste, uma das bandas que vai em algum momento ter algo que cante o que eu sinto é Placebo.

A nossa história é assim: Não gostava de Placebo. Achava chato. Meus amigos iam aos shows, falavam da banda e eu nunca liguei. Um dia, em Copacabana, eu escutei, não me lembro qual música. Mas, era diferente do que tocava nas rádios. Franklin ama Placebo. Escutei um cd inteiro. E ai, me apaixonei. As músicas diziam o que eu queria. Eram sem sentido, mas continham frases que explicam como minha cabeça funciona. Como eu me sinto as vezes, por uma hora, como eu me sinto por alguém. E então, nossa história é assim. É bem simples. Logo depois veio a fase das Paranoids. E veio a música da "minha vida" Infra Red.

Impossível dizer a que eu mais gosto. Mas as que eu tenho que escutar sempre são:
Special K, Song to Say Goodbye, InfraRed, Post Blue, Bitter End, Pierrot The Clown. Essas não saem do mp3 por nada.

Placebo vai fazer show em Minas, Sul e São Paulo. Talvez depois que eu decidi que iria em um show de qualquer modo, eles desistiram de fazer show no Rio. Nunca se sabe, rs. Mas, eu to feliz de um dia, ter dado meu braço a tocer, a terapia intensiva do Franklin e o Buba eu não acho que gostaria tanto da banda assim...
Esse post é bem simples. É só pra dizer que eu gosto da banda porque ela me liberta. É igual a mandar alguém se fuder ou tomar naquele lugar. É libertador. Segundo a Lis, This Picture deveria ser minha música ao invés de Infra Red. Segundo o Gu, quando eu estou na fase "estou determinada a revenge" Protege Moi seria minha música. Segundo a Amanda, Meds e Pure Morning resumem a gente. Eu não sei. Talvez eu seja a mistura disso tudo. E bandas como Placebo explicam um pouco a forma como eu sou. Não é algo que vá me salvar, vá esclarecer situações, vai me fazer feliz extramamente. Mas, como já disse, ao menos me libertar de certo mal associado, vai.

Pois bem, foi só pra sair dos temas =)

Feels a lot like suicide.

POV

i swore to you that i would do my best to change
but you said "it don't matter"
i'm looking at you from another point of view

i never wish for anyone feel the way i do.

i never wanted everything end this way.

but you said, you said, you said.

6 de março de 2010

It is to me.

My Sassy Girl - Ironias do Amor



Obs: Trilha para ler o texto: "The only exception- Paramore, Sua Canção - Abril, Muda - Esteban, Fauxliage - With you"


Você tem que construir a ponte, até aquela pessoa que você ama.

Eu realmente evito filmes de amor. Pra mim, eles servem pra te fazer pensar coisas do tipo "acho que nunca vou encontrar ou viver algo assim". São mais para desesperança do que esperança. Portanto eu evito. O que me chamou atenção em Ironias do Amor foram duas coisas: o nome, e a Jordan. O jeito dela de te modificar aos poucos, numa forma bruta, mas do qual você não percebe que está sendo mudado. Simples, ironico e mandão. Na certa, ela tenha o mesmo problema que eu.

Funciona da seguinte forma, um dia Jordan conhece Charlie no metro. Jordan está bebada, logo, Charlie saca que ela é problema. Mas mesmo assim... bem, começa toda a história do filme.
Não espere grandes lições de vida, mas também não espere algo que seja pastelão. Ironias do Amor é bem simples, sem complexos, engraçado no tom exato, as vezes extremo romantico, mas mostra que as vezes perdemos as coisas, pela forma de como pensamos. Mas a perda ou entre outras não não signifique, definitivo.

A frase do filme seria a primeira frase do texto. Destino, é a ponte que você constroi até a pessoa amada.Mas... a Jordan pensa que nem eu. Se não deu certo hoje, se não estava naquele lugar, então simplesmente não era pra ser. Eu não posso lutar contra o destino. Mas então, o que seria destino afinal? Eu sou contra as pessoas que dizem ter o controle de sua vida. Eu sou contra as pessoas que dizem tudo já está determinado. Eu as vezes acho que nossas escolhas, o que fazemos hoje, pode mudar amanhã. Mas não temos controle de nada, porque as vezes, sua vida está interligada a outra pessoa, e acontece algo com ela que vai abalar profundamente você. Por isso, não temos controle de nada. Porque somos dependentes um do outro e temos destinos diferentes, e o seu envolvimento com tal pessoa, pode e vai, modificar pra sempre algo em sua alma.

As vezes, como no filme, você pode fugir, você pode simplesmente achar que não é pra ser, então algo dá uma reviravolta e lá está você. E lá está aquela pessoa. As vezes não basta esperar, você tem que lutar pelo o que quer, ir contra o tal destino, se isso o que está fazendo é mesmo contra ele. As vezes, basta esperar. Basta esperar porque, as vezes, o destina cruza com o outro depois de muito tempo. A melhor frase seria " a gente nunca sabe..."


Como no filme, tem certas coisas que não podemos fugir. Pode ser extremo pensar que algo que não deu certo hoje, não seja pra dar certo simplesmente. Apenas não sabemos o que aguardar do dia seguinte. Uma coisa que o filme mostra, é que as vezes, mesmo sem fazer nenhum esforço, as coisas tomam seus devidos lugares, e o destino, bem, nunca se sabe. Não se sabe se ele controla você, ou você o controla. As vezes também não basta só fugir. As vezes não basta só decidir que não dará certo tudo, se só o que deu errado é um trecho. Talvez não haja o controle de tudo, talvez não haja controle de nada. Mas, as vezes a vida surpreende e algo, diferente daquilo que você dizia não dar certo, dê. Talvez isso seja destino.

Então, My Sassy Girl, um filme sem muito esforço pra ser um grande livro de sabedoria, faz com que haja uma pequena mudança em mim. Não garanto que faça alguma mudança na sua vida. Mas, pelo menos por 1:35 hs você vai se distrair e desejar alguém complexo demais como Jordan, ou um romantico demais como Charlie. Não importa, mas talvez, pode valer a pena, ao menos por diversão ver o filme.

Há também uma versão koreana, que é a versão original do filme. Ironias do Amor é um remake de Hollywood. Dizem, que é melhor do que o Holly. Mas eu não tenho coragem de ver. Os personagens pelo que li, são mais extremos, são mais apaixonantes e apaixonados. Mais intensos. Não acho que esteja preparada pra algo assim. Ainda colho o fruto de não conseguirver pela segunda vez PS: Eu Te Amo, imagina se for algo assim? Não obrigada. Fico com a versão light, hollywodiana, mas apaixonante na minha opinião de My Sassy Girl.

Alias, o filme já vale a pena pelas coisas que eles fazem juntos. Principalmente o Slap Scene. *-* Muy legal. Vejam, talvez valha a pena.=}

Obs: Eu baixei o filme pra ver quando eu estiver sem nenhuma esperança sobre o amor. (Ah, as vezes você precisa ter esperança ué, filmes de amor são na maioria pra isso!)
Obs2:Não é uma grande critica, mega ultra construtiva do filme. Temos sites que fazem isso, ué. Era só um texto pra divagar sobre destino, escolhas e talvez até, quem sabe... amor e sem esquecer, propaganda livre do filme ;D

4 de março de 2010

We're better together.







But there is not enough time
But there is no song I could sing
And there is no combination of words I could say
But I will still tell you one thing
We're better together.


And how como it's so hard?
Sometimes life can be deceinving
I'll tell you one thing
It's always better
When We're together.




And there is no combination of words I could say
But I will still tell you one thing.
We're better together.

It's enough.

Chega.
Chega de poeminhas e músicas fofas dedicadas a ti.
Chega.
Chega por que você é a maior das crianças, afinal de contas faz jus ao seu apelido.
Chega.
Chega, porque você é influenciável.
Chega.
Chega, porque você se acha dono da verdade também.
Chega.
Chega, de você, suas crises de existencia em que você some e não se preocupa com quem fica e precisa de você.
Chega.
Da dependencia, de sentir falta, de chorar, de sangrar e querer você.
Chega, de sofrer. de fazer outros sofrerem por me ver sofrer.

To cansada. Cansada de todos esses jogos, de todas as falsidades enconbertas por joguinhos. Por divisão, como se existisse mesmo o bem e o mal. Quando só existe mesmo, a merda de ego que existe em cada um de vocês. Não existe bem, só o mal entre vocês, um querendo o mal do outro, um querendo que o outro seja dependente de si. Cansei disso.

Eu não quis te fazer infeliz
E por não querer, talvez fiz.
Partir andar eis que chega
E nada mais te prende aqui
E agora já não falta nada.

3 de março de 2010

Onze dias.


A ironia é onze dias, fazer exatamente onze dias.

Vou escutar quando sua canção tocar, mesmo sabendo que não quer voltar
Vou esperar por você em todo lugar, mesmo sabendo que não vai chegar.


O que dizer quando não há mais nada a dizer?
O que dizer quando não se sabe o que dizer?
Como fazer alguém te ouvir?
Como fazer você me ouvir?
Como falar, se o que eu menos quero é falar com você?
Como te olhar, se eu não tenho a coragem de te encarar?
O que há entre nós dois agora, além de nada?
Por que parece que eu to carregando um peso?
Por que eu não consigo te olhar como antes?
O que foi que eu fiz, que eu me perdi entre nós dois?
O que foi que ficou entre nós dois?


Mesmo sabendo que não vai chegar. Mesmo sabendo que não vai voltar...

Sorte de hoje: Sorria. Isso basta

Tanto pra dizer, ninguém talvez queira escutar...

Sentimentos morrendo aos poucos. Esperança, só um fio a segura.
Sem ninguém. Nunca imaginei que perdendo meu avô, eu perderia também minha avó.
Sozinha. Isso resume tudo.
Diferença, não faz mais. Aqui é assim, aquilo que você quer tanto, tem um preço. E o preço é sempre dolorido, como vingantivo por querer tanto aquilo.
Queira muito algo, o que receber é só o inverso do que queria. Nunca é o que você quer. O preço, nunca é justo. Você pode ter por um tempo, mas o preço que você paga, nunca é bom o bastante pra compensar.
Nem ouso mais desejar. Nem ouso mais lutar. Porque eu estou cheia de buracos, por tudo o que eu queria e hoje sou obrigada a pagar.

Será que se eu quiser dor, eu terei felicidade?

1 de março de 2010

Solidão.

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.


Não me entendo e ajo como se me entendesse.

Clarice Lispector.

-

"Mas e se minha força estiver na solidão e eu estiver, por pura tolice, confundindo heróis e vilões?
Afinal, eu também sou o escuro da noite. Eu também sou o que sobra em casa depois que todo mundo saiu e o que sobra da cidade depois que todo mundo foi dormir. Eu também sou isso, o silêncio que existe de dentro para fora, como algo que se alastra, que transforma até o ruído externo numa coisa sem sentido. Eu também sou eu apenas, eu só. E mais nada nem ninguém, mesmo na esquina mais movimentada da maior cidade do mundo. Também sou o último passageiro do ônibus e a voz que ninguém ouviu. É preciso grande humildade para coabitar comigo, para não ter medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, não camuflá-las com auto ajuda. Mas só tenho como ser o claro do dia sendo, também, o escuro da noite. Do contrário a minha vida é rasa e os meus sentimentos, pequenas falsas pérolas."

Adriana Lisboa.

-
Não preciso dizer mais nada. Tudo se resume aos textos acima.
Dificil é esconder a enxaqueca e as olheiras de milhares de noites mal dormidas. Eu não me deixo em paz nem por um segundo.

-

Minha alma tem o peso da luz.
Tem o peso da música.
Tem o peso da palavra nunca dita.