6 de dezembro de 2009

Não mais.

Todo dia acordo com o mesmo vazio. Dele, vem tudo o que eu ando carregando.
Mau humor, impaciencia, solidão, raiva, tristeza. Isso tudo e um pouco mais se alternam numa bela melodia que aos ouvidos comuns soa como rebeldia pré-emo-drama-queen-mexicana-louca-pós-moderno punk.

Eu me vejo de uma forma que ninguém mais me vê. Eu me ouço de uma forma que ninguém nunca vai entender. Eu penso de um jeito distorcido que só eu percebo. Meu angulo é diferente do seu. Você pode achar o meu angulo distorcido, mas pra mim, o seu está do lado errado.

Não me importa quantas vezes você precise escrever. Quantas vezes precise falar e repetir. Eu quase não ouço o que você tem a dizer e pouco me importa se você já quer desenhar.

Meu mau humor grita o seu nome. A minha impaciencia gera a minha raiva sobre mim mesma. A minha solidão vem acompanhada. A insegurança e o ciúme se tornaram meus melhores amigos.

E eu sigo na minha roda, gritando por alguém que nunca vai escutar, já que o grito; O grito continua preso na garganta.

O meu humor anda beirando a loucura.

Um comentário:

Nany Rabello' disse...

lembra de quem ta sempre aqui, quando precisar de um colo ;*